quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Por que o Brasil não consegue alfabetizá-la?


SALA DE AULA A doméstica Jaci Maria dos Santos numa sala de alfabetização em Embu, São Paulo. É sua segunda tentativa de aprender a ler e escrever (Foto: Filipe Redondo/ÉPOCA)
A erradicação do analfabetismo é o maior fiasco educacional do governo federal. Os adultos que não sabem ler e escrever ainda somam 14 milhões
Jaci Maria dos Santos tem 63 anos, mas a primeira vez em que pisou em uma sala de aula foi no ano passado. Baiana de Vitória da Conquista, começou a ajudar a família na roça aos 5 anos. Seu pai não a deixava estudar. Rasgava os cadernos e quebrava os lápis que a mãe comprava. “Ele dizia que a gente tinha era que trabalhar, não ficar mandando carta para namorado”, afirma. Já adulta, Jaci foi morar em São Paulo e começou a trabalhar como empregada doméstica. Fazia trajetos longos a pé porque não conseguia decifrar o letreiro dos ônibus e tinha vergonha de pedir ajuda. No ano passado, tomou coragem e se matriculou em uma turma de alfabetização em Embu, na região metropolitana de São Paulo. Ela fez o curso até o fim, mas não se sentiu satisfeita com o aprendizado. Continuava com dificuldades para ler e escrever. Em março, resolveu reiniciar o mesmo curso.
Jaci é uma entre 14 milhões de pessoas que declararam não saber ler nem escrever ao Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE. Na contramão da melhoria recente de diversos indicadores sociais, o número ilustra um dos maiores fracassos da política educacional do país. Na última década, o Brasil obteve diversos avanços na educação. Conseguiu praticamente universalizar as matrículas entre as crianças e, ainda que devagar, começou a melhorar a qualidade do ensino. O índice de alfabetização na faixa da população com 15 anos ou mais, porém, pouco avançou desde 2003, quando o governo lançou o programa Brasil Alfabetizado, que prometia erradicar o analfabetismo em quatro anos.
Em 2003, a taxa de analfabetismo era de 11,6%. Em 2010, ainda era de 9,6%, como revelou o Censo recém-divulgado. Desde o lançamento do Brasil Alfabetizado, 10 milhões de alunos foram matriculados em cursos de alfabetização, segundo o governo. Boa parte, porém, continua analfabeta. Hoje, o país só tem 2 milhões de analfabetos a menos que em 2003. Em quatro Estados (Alagoas, Piauí, Paraíba e Maranhão), mais de um quinto da população é analfabeta. A explicação para esses números aparentemente tão contraditórios é desoladora: os programas oficiais de alfabetização de adultos são simplesmente incapazes de alfabetizar a boa parte dos matriculados.
Dez milhões de alunos se matricularam nos cursos do governo, mas a taxa de alfabetização é baixa
Em 2008, o governo passou a exigir de Estados e municípios o preenchimento de um relatório com a informação de quantos alunos efetivamente concluem os cursos e aprendem a ler e escrever, mas esses dados nunca foram divulgados. Isso porque, de acordo com o Ministério da Educação (MEC), o processamento dos resultados, que permitiria um retrato nacional, só deverá ser concluído em setembro. Informações consolidadas por uma amostra de cidades, no entanto, já servem para apontar o fracasso dos programas de alfabetização. Em Natal, Rio Grande do Norte, só 951 alunos dos 2.500 matriculados no último ciclo, de 2009, terminaram o curso alfabetizados. Equivale a 38%. Em Palmas, Tocantins, o índice de eficiência ficou em 29%. Em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, 15%. São três capitais que, em tese, têm uma estrutura melhor de gestão que municípios pobres do interior e onde seria razoável esperar um desempenho comparativamente melhor.
Entre as justificativas das secretarias municipais de Educação para os baixos índices de sucesso estão a alta taxa de abandono dos cursos pelos alunos, dificuldades para acompanhar as aulas e problemas de visão. Não se pode, porém, responsabilizar apenas os alunos. Em 2007, uma auditoria do próprio ministério mostrou a existência de turmas fantasmas, o que resultou em um redesenho do Brasil Alfabetizado. O MEC passou a fazer convênios só com prefeituras e governos estaduais, não mais com ONGs. Além disso, especialistas em educação também apontam problemas estruturais no programa. Um deles é a formação dos alfabetizadores. Segundo o MEC, cerca de 40% dos professores são desempregados ou trabalhadores rurais, provavelmente atraídos pela bolsa mensal de R$ 250 a R$ 500 paga pelo governo, cujo valor é fixado conforme o número de turmas.
Embora muitas vezes tenham boas intenções, esses professores não têm nenhuma experiência de ensino. “Alfabetizar é uma tarefa extremamente complexa. Não basta força de vontade. Mas a tendência tem sido improvisar”, diz Timothy Ireland, especialista em educação da Unesco (braço da ONU para a educação e cultura) e diretor de Educação de Jovens e Adultos do MEC entre 2004 e 2007.
A continuidade dos estudos é fundamental, mas o número de adultos na escola está diminuindo
Outra crítica ao Brasil Alfabetizado se refere à duração do curso, que varia de seis a oito meses. Segundo David Archer, diretor de educação da ActionAid, organização que promove cursos de alfabetização em diversos países, um programa do gênero deve durar pelo menos dois anos. “A evidência global é muito eloquente no sentido de que cursos que duram de seis a nove meses são insuficientes”, diz.
Além disso, é necessário que o aluno continue a estudar depois de aprender a ler e escrever, única forma de não esquecer o que aprendeu. O IBGE só considera plenamente alfabetizado o adulto com pelo menos quatro anos de escola concluídos. Quem não atinge esse nível de escolaridade é considerado um analfabeto funcional – condição de cerca de um em cada cinco brasileiros adultos. O número de jovens e adultos que fazem cursos supletivos para completar os primeiros anos do ensino fundamental, no entanto, está caindo. Segundo o Censo da Educação, caiu de 1,2 milhão, em 2007, para 923 mil, em 2010. Até agora ninguém sabe explicar ao certo por que isso está ocorrendo.
Para contornar o problema, o MEC estuda dar algum tipo de incentivo financeiro para as prefeituras matricularem mais adultos em suas escolas. O ministério reconhece como “insuficiente” o avanço no combate ao analfabetismo. A nova meta para erradicar o analfabetismo no Brasil ficou para 2020, segundo o Plano Nacional de Educação que o governo mandou para o Congresso. Outros países da América do Sul, como Argentina, Chile e Uruguai, têm taxas de analfabetismo bem melhores. Nos três, o índice nacional está abaixo de 3%.
Analfabetismo persistente (Foto: Fontes: IBGE e Unesco)

STF publica decisão que declarou legal o piso nacional dos professores


O Supremo Tribunal Federal (STF) publicou ontem (24) o acórdão do julgamento ocorrido em abril que reconheceu a constitucionalidade da lei que criou o piso nacional do magistério. Alguns governos estaduais e prefeituras estavam aguardando a publicação do acórdão para se adequar à legislação.
A Lei do Piso foi sancionada em 2008 e determinou que nenhum professor da rede pública com formação de nível médio e carga horária de 40 horas semanais pode ganhar menos de R$ 950 por mês. Com a correção, o valor do piso este ano passou para R$ 1.187. Quando a lei foi aprovada, cinco governadores entraram no STF questionando a constitucionalidade do piso nacional.
Este mês, professores de 21 estados pararam as atividades para exigir o cumprimento da lei. Para a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), “a decisão do STF, tão aguardada por milhões de trabalhadores em educação, torna incontestável qualquer opinião que desafie a constitucionalidade e a aplicação imediata da lei”.
O STF confirmou, no julgamento, que o piso nacional deve ser interpretado como vencimento básico, isto é, sem gratificações e outros adicionais. As prefeituras alegam que não têm dinheiro para garantir o salário de acordo com o que determina a lei. Levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) com 1.641 prefeituras mostra que, considerando o piso como vencimento inicial, a média salarial paga a professores de nível médio variou, em 2010, de R$ 587 a R$ 1.011,39. No caso dos docentes com formação superior, os salários variaram entre R$ 731,84 e R$ 1.299,59.
Outro levantamento, feito pela CNTE com os sindicatos filiados, mostrou que 17 estados não pagam aos professores o valor mínimo estabelecido em lei. Não há levantamento sobre o cumprimento da lei nas redes municipais.
Estados e municípios podem pedir ao Ministério da Educação uma verba complementar para estender o piso nacional à todos os professores. Paraconseguir o dinheiro, é preciso comprovar que aplica 25% da arrecadação em educação, como prevê a Constituição Federal, e que o pagamento do piso desequilibra as contas públicas. O MEC tem R$ 1 bilhão disponíveis para este fim, mas, desde que a lei foi criada, nenhuma das prefeituras que solicitaram a complementação de recursos cumpriu as exigências necessárias para receber o dinheiro.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Líder do Governo destaca avanços


Clique para Ampliar
No momento em que os índices positivos eram destacados no plenário, o presidente da AL recebia os professores em greve
O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Antônio Carlos (PT), disse que foi com “orgulho” que comunicou, na tribuna da Casa, a nota para o ensino do Ceará, divulgada pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), referente a avaliação da Prova Brasil 2009. O Ceará obteve nota 3,9, seis décimos acima da meta de 3,3, conforme divulgou ontem, matéria veiculada no Diário do Nordeste.
Enquanto o líder governista ressaltava o resultado conquistado pelo Estado no Ideb, o presidente da Assembleia, deputado Roberto Cláudio (PSB), recebia os professores estaduais que estão em greve. A categoria foi à Casa pedir ao presidente para intermediar, junto ao Governo, a reabertura das negociações.
Antônio Carlos reconheceu que os professores deram uma grande contribuição para que o Estado atingisse uma boa nota no Ideb. Para ele, a Lei Piso, criada no Governo Lula é importante, apesar de não ser ainda o ideal, mas já é um começo.
A nota alcançada pelo Ceará no Ideb deixou o Estado com o melhor resultado do Nordeste tanto na totalidade das instituições (3,9) como na rede pública (3,6). A média nacional foi de 3,6. “Os dados de 2009 do Ideb refletem que estamos no caminho certo”, observou Antônio Carlos, informando que mais de 250 mil alunos cearenses participaram da avaliação de 2009 do Ministério da Educação.
O parlamentar também ressaltou o desempenho da educação de Fortaleza, que, de acordo com os resultados divulgados, obteve alguns avanços. Segundo matéria do Diário do Nordeste, a nota do ensino público municipal da Capital cearense teve uma linha crescente, passando de 3,3, em 2005, para 3,9 em 2009 nas primeiras séries do Ensino Fundamental (EF) e de 2,8 para 3,5 para as últimas séries do EF.
Outra notícia comemorada pelo petista foi a média geral da Capital no Ideb 2009 que ficou em 3,3, superior à meta de 2,7. Em 2009, outra avaliação da educação em Fortaleza, essa referente a alfabetização, mostrou um resultado nada animador. Os dados do Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica, divulgados em 2010, mostraram que a Capital alcançou, dentre os 184 municípios, a posição de 171º lugar.
Críticas
Na época, várias críticas foram feitas à administração de Fortaleza. Antônio Carlos vê como injustas essas críticas, argumentando que o calendário de provas de avaliação aconteceu quando ainda havia reposição de aulas por conta das greves. Na sua opinião, isso colocou os alunos em condições menos favoráveis em relação aos estudantes dos demais municípios.
“A gente não pode negar que o Ceará está caminhando a passos largos. Estamos numa ascensão social há oito anos, a escola não atingia esse índice e não tinha esse recorde. E ontem (segunda-feira) foi inaugurada a escola profissionalizante de número 68 no Estado”, salientou.
Para o deputado Júlio César Filho (PTN), o Governo tem uma preocupação com o ensino e a qualificação dos jovens. Sobre a greve dos professores, disse o parlamentar, o governador está buscando contemplar a categoria em suas principais reivindicações, salário e qualificação profissional.

MEC quer aprovação do Plano Nacional de Educação até o fim do ano


O Ministério da Educação defendeu mais uma vez a aprovação, até o fim do ano, do Plano Nacional de Educação (PNE), cujo projeto de lei tramita no Congresso Nacional. O plano estabelece as diretrizes e metas para a educação brasileira nos próximos dez anos.
O projeto recebeu mais de três mil emendas, que o ministro da Educação, Fernando Haddad, considera redundantes. “O PNE é um plano enxuto, que permite à sociedade acompanhar o dia a dia da evolução das metas”, afirmou Haddad, em entrevista à Rádio Jovem Pan, de São Paulo, na segunda-feira (22).
Entre as diretrizes do PNE estão a erradicação do analfabetismo, a melhoria da qualidade do ensino, a valorização dos profissionais da educação e o estabelecimento de metas de aplicação de recursos públicos em educação proporcionalmente ao crescimento do produto interno bruto brasileiro.

Cid Gomes inaugura nova escola profissionalizante em Camocim


escola2
Mais 540 estudantes terão acesso a uma educação profissionalizante. Na noite desta segunda-feira (22), o governador Cid Gomes inaugurou mais uma escola profissionalizante, a Escola Estadual de Educação Profissionalizante (EEEP) Monsenhor Expedito da Silveira Sousa, em Camocim, Litoral Oeste do Estado. Para o Governador, a educação é o melhor caminho para livrar os jovens das drogas e viabilizar um futuro melhor. “Precisamos apostar na juventude e na educação, oferecendo uma escola de qualidade”, defendeu. Cid também ressaltou a necessidade de suprir a lacuna da falta de qualificação dos jovens, principalmente com tantos novos empreendimentos a caminho do Estado, como a refinaria e a siderúrgica. “Atualmente, não temos mão-de-obra qualificada para atender as vagas que existem. Precisamos tratar educação como prioridade, melhorando a vida da população”, explicou.
Segundo o prefeito de Camocim, Francisco Maciel, “a união de esforços dos municípios não seriam suficiente sem o apoio do Governo do Estado. E hoje, Camocim está recebendo um instrumento educacional desse porte, de valor superior a R$ 7 milhões”, comemorou.
A unidade ofertará os cursos de Informática, Enfermagem, Turismo, Redes de Computadores, Hospedagem e Comércio. Com 12 salas de aulas, a estrutura é constituída de auditório para 200 lugares, biblioteca e dependências administrativas. Para colocar em prática o que aprenderam em sala de aula, os estudantes terão ainda Laboratórios Tecnológicos, de Línguas, Informática, Química, Física, Biologia e Matemática. A comunidade escolar vai dispor de um ginásio poliesportivo e um teatro de arena. A obra foi supervisionada pelo Departamento de Arquitetura e Engenharia (DAE), órgão vinculado à Secretaria da Infraestrutura (Seinfra).
Escolas Profissionalizantes
escola1
A rede de Escolas Estaduais de Educação Profissional começou a ser implantada, pelo Governo do Estado, em 2008, com o compromisso de promover a articulação do ensino médio com a formação para o mundo do trabalho. A ideia é ofertar ao jovem cearense uma habilitação profissional técnica e uma vivência de cidadania, além do protagonismo juvenil.
São 77 unidades, cuja matrícula reúne 28 mil estudantes. Nestas escolas, os cursos ofertados têm duração de três anos e o estudante também terá acesso ao estágio curricular obrigatório e remunerado. Lá, o aluno permanece das 7 horas às 17 horas, onde faz três refeições diárias, recebe livros didáticos e técnicos, apoio permanente à aprendizagem e à formação.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Ceará tem melhor nota no NE em educação


Clique para Ampliar
As escolas públicas do Ceará ficaram com nota 3,9, enquanto as instituições da rede privada com média 5,9
A média está longe de dez, mas o Estado parece ter passado de ano na avaliação da Prova Brasil 2009. Os dados finais do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foram divulgados ontem e dão o valor de 3,9 para o Ensino no Ceará, com seis décimos acima da meta de 3,3. As turmas de 4º, 5º, 8º e 9º anos de toda a rede, pública e privada, foram avaliadas.
O valor deixa o Ceará na liderança, com a melhor nota do Nordeste tanto na totalidade das instituições (3,9) como na rede pública (3,6). A média nacional de 3,6 ficou “coladinha” com a geral do Estado. Já Alagoas teve o pior Ideb das escolas públicas da região, com 2,7.
Apesar de satisfeitos com os resultados, os gestores da educação comentaram que o índice está baixo, poderia estar maior, perto da casa do cinco ou seis.
Um dado é contrastante: a diferença sentida entre os ensinos gratuitos e os particulares. As escolas públicas do Ceará ficaram com nota 3,6, enquanto as instituições da rede privada com média bem acima, de 5,9.
Mais de 250 mil alunos participaram da avaliação em 2009. Uma nova Prova Brasil deve ser realizada até dezembro.

Estão abertas as inscrições para o Prêmio Professores do Brasil


Os professores da educação básica têm até 15 de setembro para se inscreverem no Prêmio Professores do Brasil. Podem participar docentes das escolas municipais, estaduais, educacionais comunitárias, filantrópicas e confessionais, conveniadas aos sistemas públicos de ensino.
Serão selecionadas as melhores experiências nas categorias educação infantil, anos iniciais do ensino fundamental, anos finais do ensino fundamental e ensino médio. O objetivo do prêmio é reconhecer o trabalho dos professores que contribuam para a qualidade do ensino, além de resgatar e valorizar o papel dos docentes como agentes fundamentais no processo formativo das novas gerações, dar visibilidade às experiências pedagógicas exitosas e passíveis de adoção por outros professores e estimular a participação do docente na implementação do Plano de Desenvolvimento da Educação.
Os autores das experiências selecionadas pela Comissão Julgadora Nacional, independentemente da região e da categoria em que concorram, receberão a importância de R$ 5 mil, além de troféus e certificados. As escolas nas quais foram desenvolvidas as experiências selecionadas serão premiadas com equipamentos audiovisuais ou multimídia, no valor de até R$ 2 mil.
A iniciativa é do Ministério da Educação (MEC), por intermédio da Secretaria de Educação Básica (SEB), e com a parceria do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Intel, Fundação SM, Instituto Votorantin, Associação Brasileira de Editoras de Livros Escolares (Abrelivros), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI).
Inscrições e demais informações no site: